Retrofit no Mercado Imobiliário, a grosso modo, é uma reforma que visa a conservação da história por trás dos edifícios. Portanto, essa é uma obra que tem como objetivo a preservação da arquitetura original. Ele é muito comum em cidades grandes e pequenas, mas especialmente em São Paulo, uma das cidades brasileiras que mais conta com esse estilo de reforma.
Continue acompanhando este artigo para saber mais sobre essa tendência europeia que vem ganhando espaço na arquitetura brasileira!
O que é Retrofit?
O conceito de retrofit no mercado imobiliário é uma tendência atual de revitalização de um espaço em um projeto. Entretanto, nesse projeto, as funções do imóvel serão redistribuídas para que ele seja útil, além de bonito.
Quando surgiu na Europa, esse conceito visava reaproveitar imóveis antigos que tinham caído em desuso, para não perder a construção, a história, o charme, mas oferecer a ele um propósito.
Ele pode acontecer em edifícios diversos, sejam prédios e espaços comerciais ou casas. Além disso, a prática pode revitalizar locais ao ar livre, como os parques ou outros espaços.
A revitalização do edifício, não é para alterá-lo em suas características que o tornam único e que marcam a época na qual ele foi construído, como a fachada.
Portanto, as mudanças feitas com essas reformas alteram muitas coisas internas, que possibilitam um local funcional. Algumas delas, por exemplo, são em instalações hidráulicas e elétricas, bem como aquelas que favorecem a mobilidade.
Além disso, os edifícios devem passar por adaptações para seguir a regras de segurança, especialmente, quando são locais públicos ou frequentados por diferentes pessoas.
Quanto à funcionalidade nova do local, isso dependerá de cada projeto. Ele pode manter a sua função original, como comércio ou residência, por exemplo, ou pode servir a outras finalidades.
Qual a diferença entre Retrofit e Reforma?
O retrofit no mercado imobiliário é uma espécie de reforma, entretanto, não são todas as reformas que recebem esse nome, porque não são todas elas que podem ser classificadas dessa forma.
Até porque, para realizá-lo, é preciso se ater às limitações que a estrutura já pronta impõe, deixando-a intacta. Além disso, a reforma, por si só, representa uma pequena intervenção no espaço, mas não uma alteração completa.
Já o retrofit, ainda que preserve as características originais do local, é uma obra muito maior, porque visa a modernização completa das instalações.
Ainda, a reforma e o retrofit possuem diferenças quanto às etapas para sua execução. Isso porque a reforma exige menos estudo e levantamentos mais rasos para acontecerem.
Já o retrofit exige a realização de diagnóstico e estudo de viabilidade da obra, bem como o levantamento de equipamentos e dos sistemas que existem ali. Também é preciso se certificar de onde ficam as instalações elétricas e hidráulicas do lugar e determinar o que, nele, deve ser preservado, por conter uma obra de arte, por exemplo. Por fim, deve-se desenvolver um memorial descritivo, onde constarão todas as alterações feitas no edifício e atualizando sobre as instalações atuais.
Quais as vantagens de investir em um projeto retrofit?
O investimento em um projeto retrofit no mercado imobiliário é muito bom porque, primeiro, é um investimento em imóveis. Mas além disso, os edifícios revitalizados garantem maior valor agregado à obra.
Além disso, o investimento em um edifício para a realização do retrofit possibilita muitas mudanças para modernizar e adequar o local. Portanto, é possível aproveitar dele, todo o potencial, ampliando suas possibilidades de uso.
Há, ainda, a vantagem de que o investimento em edifícios antigos, para promoção da sua restauração, possibilita enquadrá-lo em características mais sustentáveis, o que tanto se busca atualmente, uma vez que temas como preservação de recursos e a menor agressão ao ambiente é, hoje, prioridade social.
Ao reformar tão amplamente um local, é possível incorporar nele diversas tecnologias que levam a um uso saudável e funcional. Por exemplo, fontes de energia renováveis.
Portanto, ao apostar nessas obras, consegue-se aplicar padrões e boas práticas de ESG (Environmental, Social and Governance), ou seja, de adequação do edifício a critérios de sustentabilidade sociais, ambientais e de governança (o que se refere ao modo de administração dos gestores).
Mas não é apenas a sustentabilidade que o ESG traz a um local. Um edifício que consegue se encaixar nesses critérios têm os seus custos reduzidos, uma melhor reputação social, segurança para o investidor, dentre outras.
Quanto custa um projeto Retrofit?
O custo de uma obra retrofit é muito relativo e não se pode ter uma média de valores, porque tudo depende da adequação e do projeto. Comprar um prédio que já possui suas estruturas prontas, pode ficar mais barato do que construir um do zero.
Entretanto, os valores também podem ser maiores porque há muitas correções e adaptações a serem feitas em um edifício já existente mesmo antigo.
O ponto ao qual se deve considerar, portanto, para realizar um investimento dessa espécie, é a valorização que acontecerá quando ele estiver pronto, tanto no mercado imobiliário, como em termos sociais. Assim, é um bom investimento, quando avaliado com cautela, por profissionais especializados, como os da Vizzio.
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