Levando em conta a responsabilidade social e ambiental que as empresas possuem na sociedade como um todo, a sustentabilidade exerce um papel de grande importância nos contextos corporativos.
Além disso, a pandemia da covid-19 trouxe à tona o interesse das pessoas a respeito desta temática.
Certamente, os impactos da mudança climática, reciclagem de resíduos e redução de uso de plásticos, hoje geram um maior sentimento de responsabilidade socioambiental.
Agora, no cenário pós-pandemia, além de prever ações que previnem a disseminação do coronavírus, as empresas estão voltando os olhos para estes temas.
O impacto do ESG
Essa mudança nos valores e nas expectativas da sociedade tende a fazer com que investidores, credores e proprietários de empresas passem a priorizar investimentos que seguem os princípios do ESG.
A sigla em inglês que define as boas práticas ambientais, sociais e de governança se tornou um componente fundamental para as empresas dos mais diversos segmentos.
Porém, é preciso lembrar que as boas práticas não se contrapõe à geração de lucro.
Uma vez que, com a recuperação pós-pandemia, investidores e consumidores serão atraídos principalmente por empresas dispostas a promover a sustentabilidade.
Afinal, atualmente é fácil identificar quais empresas se preocupam de fato com ESG e quais se dizem sustentáveis, mas continuam com práticas contrárias a isso.
A procura por imóveis sustentáveis
Os green buildings, ou prédios verdes, são construções ecologicamente corretas, limpas, sem desperdícios e com pouco impacto ambiental.
Além disso, esses imóveis promovem uma economia no consumo de água por conta do reuso, e de energia elétrica.
Segundo dados de 2020 da USGBC (United States Green Building), o Brasil é o quinto país do mundo com maior número de edifícios verdes certificados.
Hoje, existem mais de 1.500 construções sustentáveis, sendo 641 já registradas e 50 milhões de metros quadrados ainda em busca da certificação.
Grande parte desta demanda vem dos imóveis corporativos, uma vez que os edifícios verdes geram uma série de benefícios tangíveis para as empresas e também para seus ocupantes.
De acordo com The International WELL Building Institute, um imóvel verde promove um aumento de 30% na produtividade.
Além disso, também diminui 33% a rotatividade dos colaboradores e reduz em 19% o absenteísmo em um ano.
Desta forma, para buscar um local adequado às perspectivas de sustentabilidade, o ideal é contar com o apoio de uma consultoria imobiliária corporativa.
Adequações à sustentabilidade
Quando uma empresa já está fixada em um local, é possível realizar algumas mudanças para aplicar melhorias sustentáveis por meio de um gerenciamento de obras e projetos eficaz.
Ao pensar em um projeto que priorize mesas próximas às janelas de vidro, é possível reduzir a necessidade de usar a iluminação artificial o tempo todo.
Além disso, em alguns casos, consegue-se aproveitar a ventilação para refrescar o local sem precisar usar o ar condicionado.
Quando se trata de iluminação, também há economia ao instalar lâmpadas de LED inteligentes, que acendem ou apagam de acordo com a necessidade.
Já pensando no recurso da água, recomenda-se investir em torneiras com temporizadores e em descargas ecológicas, que geram menos desperdício.
Sendo assim, agregar valor a longo prazo no cenário de negócios imobiliários atual requer uma abordagem abrangente.
É preciso atender todas as partes interessadas, incluindo investidores, inquilinos, funcionários e a sociedade como um todo.
Assim, boas práticas relacionadas à sustentabilidade devem ir além dos imóveis corporativos, e refletir a postura da companhia perante o cenário socioambiental.
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